quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nunca subestime o poder dos livros

Minha namorada, um dia, emprestou-me um livro.

Sendo sincero, ela ainda não era minha namorada. Poderia até dizer que estávamos juntos, mas não havíamos nos rotulado dessa forma que, enfim, me deixa muito feliz.

Mas o caso é este: ela acabou por me emprestar um livro, apaixonados que somos pelas letras, por escrever e enveredarmos por um mundo que não é o nosso, mas que tomamos emprestado.

Era um livro do Paul Auster, "Desvarios no Brooklyn", e terminei sua leitura há poucos minutos. E confesso que ele fez com que eu goste ainda mais dela.

Porque ela me fez ter em mãos algo que foi prazeroso do início ao fim, surpreendente em seu final pelo fato de ter contado uma história simples, de pessoas simples, que vivem suas vidas da mesma forma que qualquer um de nós: pequenos dramas, tragédias, alegrias, o inesperado, gente que chega e que parte.

Só conhecia o romancista norte-americano dos roteiros para o cinema de "Cortina de Fumaça" e "Sem Fôlego", histórias de seres humanos igualmente simples que vivem numa Nova York que apenas um nativo poderia saber contar. E foi o que encontrei no livro: conversas, situações e sentimentos que vivenciamos diariamente, mas não temos a capacidade de transformar em palavras, frases, capítulos, um livro.

Uma prosa simples, e ao mesmo tempo estruturada, onde as palavras fluem com facilidade e criam momentos únicos, deliciosos de se ler, para serem marcados e relidos e comentados - de preferência olhando para os teus olhos.

As situações simplesmente sucedem-se umas às outras, como no mundo real, e os dois últimos capítulos demonstram de forma cristalina como nossas existências, que consideramos importantes, são, ao final, de valos apenas para uma meia dúzia. A epifania de Nathan Glass, ao final, é a epifania de um sujeito comum que, por mais que deseje, não poderá mudar o mundo e jamais será celebrado além dos limites do quarteirão do Brooklyn onde vive. Por essa razão, o penúltimo parágrafo do livro é simplesmente magistral.

Eu, particularmente, lembrei de dez anos atrás, e percebi que a vida de todos nós é igual à de Nathan, Honey, Joyce ,Aurora, Tom, Nancy. Levamos nossa vida da forma que é possível, enquanto que a História com H maiúsculo fica por conta dos outros.

Felizes são aqueles que têm o prazer de poder ler algo que toca o coração e a alma. E mais felizes os que podem compartilhar esse prazer com alguém que têm igual paixão pelas letras.

E eu sou feliz por ter encontrado você, que me proporcionou a oportunidade de acompanhar uma história tão cativante. Uma pessoinha com quem posso conversar não apenas sobre livros, mas também sobre tantos assuntos que não caberiam neste post.

Nem mesmo numa vida.

Assim que terminar de absorver todas as emoções dos "Desvarios no Brooklyn" vou passar para o outro livro que me emprestou, ansioso por me encantar ainda mais com a sua capacidade de compartilhar comigo coisas tão sublimes e encantadoras.

Assim como você, que não subestima o poder dos livros. E que sabe me atingir onde é mais importante: no coração.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

E contando.

Descobrir a mediocridade alheia é bem interessante para saber onde colocar os pés daqui em diante. Complicado é saber que ainda faltam uns 365 dias para me livrar de certas malas.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Devil's haircut in my mind

Ser humano é bicho irritante.

Vamos combinar que, sob muitos aspectos, falhamos miseravelmente como espécie dominante do planeta. E nem é questão de apontar o dedo paras as besteiras inomináveis que cometemos, poluir rios, oceanos, desmatar, extinguir espécies a rodo e outras coisas ecologicamente estúpidas.

Ser humano é irritante porque é... Irritante. Irritantemente individualista e egoísta ao se preocupar apenas com o próprio umbigo.

É o sujeito que ouve música no celular no ônibus, na fila, na rua - até em velório, se deixar - sem colocar fone de ouvido. Aquele que é incapaz de andar dois metros para pegar um ônibus e espera ele arrancar para dar sinal. O infeliz que não pode esperar pelo caixa para consumir a cerveja, comer o biscoito, tomar o iogurte. Que buzina feito um cavalo mesmo vendo que o motorista de frente deixou o carro morrer quando o sinal ficou verde. O demente que não pode esperar os 20 segundos do sinal vermelho e avança pelo acostamento. Aquele que precisa ter um som über-mega-ultra-absolute-hiper-super potente no seu carango e desfilar pelas ruas obrigando todo mundo a ouvir a sua trilha sonora pessoal. Os pais que acham que seu filho não faz nada errado na escola, que a culpa é do professor. O motorista de ônibus que te obriga a ouvir pagode/evangélico no sistema de som do ônibus. Os crentes que fazem culto à meia-noite. O bar que fecha a rua durante o final de semana. O cretino que põe o lixo em frente à sua casa. A madame que deixa o cocô do cachorro na sua calçada. Ligações de telemarketing no sábado de manhã.

As opções são muitas (perderia dias enumerando-as)  e, se for falar com esse povo, é capaz de acharem um absurdo você reclamar de qualquer coisa dessas. Entramos num estágio da evolução da cretinice, do "eu" acima de todas as coisas, com o "estou pagando" muitas vezes se tornando sinônimo para o abuso. Afinal, o "cidadão" está... Pagando.

Ver todas essas coisas costumam me irritar profundamente, porque sempre prezei pela educação e o respeito ao próximo. Hoje mesmo vi um desses pequenos absurdos em uma fila de loja de departamentos: um pai dividindo com OS FILHOS um saco desses de batatas chips que engordam. Vontade de dar um esporro inominável na criatura, mas...

Ah, mas os tempos são outros. Eu ainda me incomodo, eventualmente acabo não resisitindo e soltando uma farpa contra o estúpido da vez. Agora eu não posso pensar apenas em mim - ou melhor: tem alguém que me faz ver as coisas com mais serenidade. E você sabe que estou falando de ti.



























(Tá, eu confesso: o que eu queria dizer com toda essa verborragia é que gosto de você)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

The beginning is the end is the beginning

Vontade de dizer o óbvio.

Então... Vamos lá: A VIDA É FEITA DE CICLOS.

Chega um momento (e quando se tem 38 anos esses momentos são constantes, creia em mim) em que se olha para trás e é impossível não refletir sobre o que se deixou para trás. E não se trata apenas daquilo que se deixou pelo caminho por escolha própria - ou por falta de. É tudo aquilo que podemos chamar de passado pelo simples fato de já se ter vivido tal coisa. São os amigos, amores, casas, lugares, cidades, escolas, empregos, viagens, desafetos, loucuras, compromissos, privações, desafios, risadas, gafes, preconceitos, topadas, roupas, músicas, livros, jornais, esposas, brinquedos, cartas, documentos, fórmula 1, cadernos, lágrimas, mentiras, verdades, parentes, insônias, vizinhos, cachorros, professores, surras, indigestões, desmaios, festas, dores de barriga, futebol, gripes, cirurgias, férias, provas, namoradas, surpresas, decepções, angústias, compras, demissões, shows, ensaios, porres, peças, consertos e concertos...

É muita coisa, não?

E é da combinação desses fatores em momentos diversos, alguns de cada vez, que nossa história é construída. E os ciclos começam e terminam. Alguns praticamente simultâneos.

Porque somos capazes de encenar várias vidas ao mesmo tempo, atores que somos do absurdo.

Não são poucos os papéis que interpretei nessas quase quatro décadas. Do feto ao bebê de colo. Da criança que engatinhava e que passou a dizer as poucas palavras praticamente incompreensíveis. A primeira vez como o irmão mais velho. As primeiras aulas. O Primário em Roseira. O apaixonado por futebol e perna de pau. A descoberta de que as meninas existiam. O pré-adolescente tímido, imbecil e convencido. O adolescente tímido, imbecil e convencido. A primeira perda real. O estudante Segundo Grau. O primeiro emprego e a falta de responsabilidade. O adulto tímido, imbecil e convencido. O radialista. O namorado que virou marido. O homem separado que precisava começar tudo de novo. O universitário. O homem que apostou tudo e conseguiu ser o mais feliz do mundo por quase um ano. O jornalista. O terrivelmente solitário. O inseguro. O neurótico, ressentido e amargo.

Olhando em perspectiva, acredito que poderia ter sido bem pior.

Mas voltemos ao óbvio. Os ciclos.

Ainda vivo alguns dos personagens que a vida me ofereceu: o universitário e o jornalista estão entre eles. Mas agora existe mais um para a lista.

O otimista.

De tudo o que se passou neste ano, a vida me reservou um pequeno grande presente. A oportunidade de conhecer de verdade alguém que havia surgido tempos atrás de forma discreta, inesperada, mas dentro do script. Fazer a simpatia se tornar admiração, desejo, interesse, saudade, sorrisos, abraços.

Um gostar de alguém que só pode fazer bem.

Tenho agora a sorte de poder começar um novo ciclo contigo, pessoa que tanto admiro e por quem nasceu um sentimento que deixa o coração descompassado e sereno. Confuso e seguro de si. Alegria e ansiedade.

Dessa nova história que passamos a construir juntos não tenho a menor ideia de como ela vai terminar. Não sei o que iremos fazer, para onde iremos. Mas tenho certeza de que, hoje, não existe ninguém com quem gostaria mais de estar junto. Uma criaturinha com quem posso tanto me identificar e dar todos os passos necessários para sermos pessoas melhores.

O que começamos hoje não tem prazo para terminar. E eu quero viver intensamente essa história de nós dois.

Porque só poderia ser com você.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Supimpa

OK, digníssimos senhores... O que poderia ser contado agora?

A semana passou devagar, repleta de alergia e, agora, com uma tosse seca que parece me perseguir até o fim dos tempos. Quarenta horas sob os mais diversos medicamentos por nada. Creio eu.

Se bem que não vou reclamar da voz rouca de hoje.

Assunto recorrente, eu sei, mas o passar do tempo, o que fazemos com ele, não deixa de ser interessante. Quando nos deparamos, vivemos os dias a trabalhar, mofar na frente da tela de um PC, assistimos a coisas na TV que juraríamos jamais por os olhos.

E outras coisas mais.

Mas não estou a fim de praguejar contra os dias e horas e semanas perdidos. No fim, a vida acaba sendo um gigantesco desfile de coisas inúteis permeadas pelas situações, minutos e pequenos gestos que valem a pena.

Coisa definitivamente mais legar de se pensar.

Viver sozinho, sem conhecidos do outro lado da rua, traz o risco de, eventualmente, produzir aquele vazio típico da solidão. E eu tive, sim, momentos deveras complicados nos últimos meses. Que passaram.

Agora, o momento é de ter noção de que, sim: o trabalho vai, sim, ocupar muito tempo dos meus dias. Que a faculdade ainda me aguarda até o final do próximo ano - e que eu posso esperar pelo pior. Que terei muitas noites para chegar sozinho, trocar minha roupa e preparar qualquer porcaria entupidora de artérias porque a preguiça vence o bem estar. Que enrolarei rotineiramente até as duas da manhã lendo um livro, assistindo a um filme, seriado ou a já citada porcaria em alta resolução.

Mas reclamemos apenas do básico. Há muita coisa boa acontecendo ao meu redor para eu pensar em mesquinharias falsamente angustiantes.

São os amigos. A família. Os bons livros. E filmes. A lasanha de microondas. O chocolate branco. Radiohead. Ventilador. Banho gelado. A chuva. A imaginação.

E você, claro. Jamais poderia me esquecer.

Sem ansiedades, sabia?  Apenas a boa e velha saudade que renasce em outro aspecto por estar vivendo uma coisa nova.

Não quero me preocupar com prazos, eternidades ou efemeridades ou outras ansiedades desse mundinho pós-moderno.

Sabe? Quero apenas viver essa coisa boa, esses momentos bons, contigo.

Quando for para acontecerem.

Sem obrigações, apenas as que considerarmos justas.

E poder ouvir tudo o que tem a dizer, poder sentir as coisas boas que você me oferece. E dar um pouco do melhor de mim, todos os dias.

Viver estes dias contigo, mesmo que tão distantes (e tão perto)... É tudo o que preciso para o momento.

E estamos conversados.




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

OMFG

Sabe quando você tem uma sacada bem legal e jura que vai lembrar o que é depois - pois já está deitado na cama, são duas da manhã e a alergia te dá uma moleza no corpo que te faz acreditar (por conveniência) que a inspiração pode ser guardada numa caixinha?

Pois bem...

Today, tomorrow, next week

É chavão dos mais batidos alguém chegar e escrever ou dizer para se "viver o dia". Sem planos, freios ou preocupações com o que está por vir.

Como se fosse possível não se preocupar se a mostarda está no fim ou se a sexta-feira se aproxima ameaçadoramente. Entre outras pequenas e grandes coisas que podem ser mensuradas apenas na cabeça de cada um. E a seu modo.

Não deixa de ser interessante a possibilidade de se soltar das amarras cotidianas que fazem com que deixemos de viver tantas coisas espetaculares ou tolas, mas que se tornam especiais justamente por nascerem das tolices, da mesma forma que é igualmente recompensador traçar um rumo e ver que o objetivo foi alcançado.

E é dessa forma que costumamos viver: entre as pequenas inconsequências da vida e a temperança, por assim dizer.

Ahn... Melhor recomeçar. Rumos errados. Sono. Mas, decididamente, a prosa começou do lugar errado.

A questão a ser posta aqui não trata de planos ou do passionalismo mais arrebatador. Falemos da calma.

A calma de poder viver um dia por vez, ao mesmo tempo em que se sabe do amanhã quase onipresente e do encadeamento de dias que se transformam numa sequência interessante de horas, momentos, ações, sonhos e tantas coisas mais.

Passar 24 horas desejando algo sem precisar sofrer por isso, ciente de que cada momento é único e não precisa ser apressado, e sim visto com olhos que apreciam a beleza e a ironia e o assombro do conjunto que compõe nossa existência.

É controlar a ansiedade, transformá-la no desejo consciente de que tudo está em seu lugar. De quem sabe a hora certa de esperar, mostrar-se vivo, que não esqueceu o que te faz enfrentar a jornada diária.

Mas, principalmente, entender que existe a hora de acender as velas, sentir o aroma, abraçar como se (aí sim) não houvesse amanhã, transformar a ordem em caos, espalhar o que te envolve e, então... Voltar a sentir-se vivo. E bem, muito bem.

Até começar tudo de novo.

Mas, enfim... Agora não é o momento de se lamentar a ausência, ainda mais quando se pode carregar um pedaço de outro alguém consigo. E não pensar no que se pode perder daqui a alguns meses, semanas ou anos. Ter a serenidade de ser feliz pelo tempo que nos é dado e conquistado simultaneamente.

O hoje, mais do que nunca, é a melhor época da vida para se viver.

É o que estou fazendo, e espero que você também.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sem algoritmos

Não é preciso fazer tantas perguntas, ou descobrir todas as respostas. Ou cobrar sentido da vida.

Basta constatar o absurdo das coisas e que o caos a nos cercar tem, sim, a sua razão de ser sendo o que não é - e continua sendo.

Pois no momento em que passamos a observar a vida e tudo mais com outros olhos acabamos percebendo a beleza, a ironia e outras coisas levemente absurdas com outros olhos.

E é neste momento que tudo parece fazer sentido: quando você deixa de fazer parte da paisagem e vejo teu sorriso num close que só eu tenho a sorte de admirar.

sábado, 5 de novembro de 2011

The song remains the same. Or not.

Há poucos dias conversávamos eu e você a respeito de livros, quando o nome de Nick Hornby surgiu e, obviamente, "Alta Fidelidade" acabou materializando-se na conversa. Inevitável.

"Adoro esse filme", "é um dos meus preferidos", "li o livro umas três mil vezes"... O de sempre.

E depois que essa conversa se transformou em anteontem me veio à memória um detalhe do filme que sei lá se um dia você chegou a fazer: a história da fita K7.

Bem... Isso entrega a nossa idade, certo? Para os garotinhos e garotinhas juvenis que conheço: o personagem principal do livro/filme tinha o costume de preparar fitas K7 para as futuras razões de seu afeto, e ele comentava exatamente sobre a importância que AQUELA FITA poderia ter sobre o futuro de um relacionamento que ainda abria os olhos. De como era essencial saber qual música colocar no início - que jamais poderia ser a mais importante -, saber escolher a sequência correta, colocar a música que ela mais gostaria num ponto que não a fizesse desistir do restante. Decidir qual música encerrar o Lado A para que o Lado B fosse aguardado com curiosidade (se você não sabe o que é Lado A e Lado B... Sinto muito, seu juvenil). Depois de uma longa e tortuosa seleção, gravar música por música, entregar para a jovem em questão no próximo encontro, e torcer para que a impressão fosse a melhor possível.

Enfim... Qualquer pessoa entre os 30 e - vá lá - os 50 e que fosse realmente apaixonada por música pop (qualquer música boa o suficiente para não ser esquecida) e com uma vontade imensa de querer impressionar alguém já fez isso em algum momento da vida pré MP3.

Eu fiz isso.

A preocupação em escolher uma música interessante o suficiente para iniciar a fitinha; escolher a sequência que melhor casasse com o "espírito" da coletânea. Você não imagina como era difícil.

Ter que escolher entre os poucos vinis à mão e fitas K7 em geral, por incrível que pareça, não era fácil. Mesmo que nosso universo antes da Internet fosse restrito, parecia ainda um mundo imenso de escolhas a serem feitas. Sem contar o trabalho de ficar mais de uma hora em frente ao som, gravando pacientemente a distinta.

E torcer para dar certo.

Era um esquema que dava certo, às vezes não, e o resultado poderia ser diferente com a mesma pessoa. A fita de hoje entusiasmou? A do mês seguinte... Nem tanto.

E também se gravava, eventualmente, algumas coletâneas para os amigos mais próximos, mas essas jamais tinham o mesmo esmero que você devotava àquela fita em particular. Afinal, muito do seu futuro estava depositado ali. O próximo encontro, o beijo esperado, essas coisas de quem tem coração e outras coisas pulsando.

Mas os tempos mudaram. O vinil virou coisa de colecionador, fitas K7 só se encontram nas mãos de gente como a filha da Irene e seus associados. Em tempos de Internet, com sites disponibilizando discografias inteiras em MP3... Quem ainda se preocupa com isso?

Mesmo agora, quando gravo a minha "coletânea" para você, ela não tem 14 músicas escolhidas a dedo para caberem em 60 minutos. São 58 discos inteiros em um DVD.

Mas confesso: mesmo assim foi difícil. Se não pensamos mais em músicas particulares de determinados artistas, temos que escolher algumas dezenas de álbuns entre milhares armazenados no PC. Nem dá para pensar em caçar naquela centena de CDs armazenados.

Confesso: EU ainda me preocupo. Mesmo que parte das músicas que eu mais amo estejam diluídas entre centenas de tantas outras, ela dizem muito sobre a minha pessoa. E elas foram escolhidas a dedo para você.

E se forem do teu agrado, e me ajudarem a começar a te conquistar... Poderei dizer que ganhei o dia.