sábado, 5 de dezembro de 2009

Ah, não é cansaço, apenas; é um pouco mais, uma necessidade de apagar, desaperecer. Desobrigar-se de pensar, de cumprir as obrigações cotidianas e qualquer outra coisa que fosse imperiosa.

Cansou-se do que deve ser feito hoje. É o desejo de poder admirar teus olhos verdes, aconchegar-se, ter todos os beijos que merece, e os abraços e carinhos e as noites e dias perdidos em conversas e risos e banhos e prazeres; e o sono perfeito de quem tem alguém entre seus braços, que te faz sorrir, mesmo que um prego enferrujado esteja cravado em seu pé.