sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A ciência da incerteza

Algumas das sensações mais intrigantes e interessantes são filhas da incerteza.

Essa coisa que se vive agora, perceber que existe algo dentro da caixa que você não sabe o que é.

(Sim, eu vi isso num seriado)

O que lhe é entregue são pequenas pistas, acenos distantes e desfocados e pequenos sussurros que dizem algo, e cabe a você tentar compreender.

Nem tudo na vida é fácil, e não seria agora que tudo seria entregue de mão beijada, rápido, fácil e como num conto de fadas. É o mundo real.

E com pessoas realmente reais, com histórias, personalidade e uma cabeça que ainda é difícil de compreender.

Mas você mesmo não se entende, tem precisado da caixinha verde para não ser consumido pela ansiedade.

Enquanto isso, tolices são deixadas pelo caminho por estupidez em compreender as coisas ou porque simplesmente não valem a pena.

É preciso viver um dia de cada vez e não se consumir pela curiosidade. Pelo menos não na frente dos outros.

Esperar para fazer o convite, torcer para que ele seja aceito, e não vacilar, ser o mais natural possível para que a noite seja perfeita e a manhã... A manhã, geralmente, é a melhor parte.

Suposições, enfim.

Vive-se a semana da incerteza, porque nem sempre a ciência é capaz de ter todas as respostas. Ainda mais quando não se conhece todas as perguntas.

Sua única certeza, por enquanto, é o desejo e um sentimento bom que parte dali, de dentro dessa caixa. E você vai fazer de tudo para descobrir o que existe lá.













Não seja tímida, estamos falando de você.

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