quinta-feira, 14 de abril de 2011

Existem certas urgências que não conseguimos explicar. Um belo eufemismo para ansiedade. Mesmo já tendo completado 37 voltas em torno do astro-rei ainda me vejo com a sensação de que é preciso resolver-se tudo hoje. Aliás, agora.

Que palavras sejam ditas, olhares correspondidos, que a ação saia do campo da simples retórica.

E o mais engraçado é perceber que vivo numa torrente de emoções que lutam entre si: a razão contra o lado esquerdo do peito, ambos absolutamente irredutíveis em suas posições.

E quem precisa ser o juiz sou eu.

Já se pode perceber que isso não costuma dar certo.

Mas deixe estar: impetuoso ou racional, meu único desejo é fazer o que é certo ao final, saber a hora certa de liberar a fúria apaixonada que bombeia o meu sangue e também quando deixar o cérebro frear meus ímpetos de quem parece ter voltado a ter 14 anos. O tão falado equilíbrio que parece existir em... Alguém sabe dizer?

E assim vamos vivendo, esperando o dia chegar, o encontro acontecer, os sorrisos escapulirem naturalmente enquanto as mãos se entrelaçam e os lábios aguardam a confirmação do que se sonhou. Mesmo que as partes envolvidas sejam diametralmente opostas no que diz respeito ao otimismo.

Até que se prove o contrário, carrego comigo a certeza de que tudo dará certo. Afinal, tenho tudo a ganhar.

E você também, não duvide disso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário