Obviedades: toda vez que nossa vida toma um rumo diferente, ainda mais de forma abrupta, sentimos o baque. Principalmente se for para pior, o que melhora pode criar algum medo mas vamos com a alma cheia de esperanças.
Como acredito fazer parte da humanidade, posso dizer que passei por alguns desses momentos que acabam por definir quem somos e o que queremos e o quanto crescemos.
E o último foi há pouco mais de três meses. Cento e cinco dias, para ser exato.
É uma nova fase, uma nova história, com todos os acertos e desacertos que existem e que ficarão impressos na minha biografia. Com todos os pequenos detalhes que fazem parte apenas de nós dois.
É gostar da forma que ela diz bom dia, de quando me abraça durante o sono, troca o "r" pelo "l', tenta me "irritar" com os diminutivos da indumentária, dos momentos em que diz "eu te amo". É a família, os amigos, os planos dos quais posso fazer parte. De como ela se importa com as pessoas que valem a pena.
Saber que tenho meus defeitos, mas admirar muito mais as minhas qualidades.
Rir das coisas pequenas, de quando ela saía do hotel ou do metrô portenhos e sempre virava para o lado errado. De se enrolar com o controle remoto.
Por essas e outras que eu posso escrever: você me faz incrivelmente feliz.
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