Há momentos em que você precisa seguir pelo caminho mais difícil. Porque ele é o melhor. Ou talvez porque seja o único.
E não se trata de filosofia barata, mesmo que seja óbvio e doloroso. É a constatação de que nossos sonhos, muitas vezes, são apenas sonhos. Ainda mais quando são apenas nossos e de mais ninguém.
Ainda mais quando o outro alguém é incapaz de sonhar.
É a história que se repete: o chão que desaparece, a falta de rumo, a insegurança, ansiedade e a impressão de que todas as possibilidades estão contra você. Que as regras do jogo são criadas e modificadas para que exista sempre um único perdedor.
Ainda mais quando se deseja algo que ninguém mais se importa. Pelo menos não contigo.
A sensação da invisibilidade.
Ou de que é preciso se contentar com pouco.
A vontade de gritar que sim, você existe. E tem sentimentos. E uma vida. Um coração. Senso de humor, ronco e bons filmes na prateleira. Bons amigos. Um abraço quente e café da manhã na cama e o desejo de recomeçar toda a noite anterior. Que busca encantar nos menores gestos.
E dividir as coisas banais.
Não é fácil, infelizmente, por mais simples que possa parecer.
E que encaremos o caminho mais espinhoso.
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