sexta-feira, 30 de setembro de 2011

000000000000000000000000000000

Vontade.

Vontade de zerar tudo.

Família.

Amigos.

Relacionamentos.

Empregos.

Faculdade.

Cidade.

País.

Passado.

Presente.

E futuro.

Personalidade.

Sonhos.

Expectativas.

Esperanças.

Amores.

Desejos.

Trepadas.

Memórias.

Músicas.

Livros.

Filmes.

Redes sociais.

Apelidos.

Altura.

Peso.

Cor.

Cabelo.

Roupas, casacos, sapatos e meias.

Opiniões.

Abordagens.

Maturidade.

Estilo.

Palavras.

Gestos.

Sociabilidade.

Tato.

Minha cama.

Meu quarto.

Minha casa.

Pratos preferidos.

Esporte.

Bondade.

Egoísmo.

E um pouco mais.

Tudo.

ABSOLUTAMENTE TUDO.

Zerado. Uma página em branco.

Sem referências de coisas, lugares, pessoas, cheiros, sentimentos e habilidades.

Algo que nunca existiu.

Para ver se, começando de novo, sem nenhum rastro do que sou ou já fui, eu possa enfim encontrar o que procuro.

Eu só preciso ser o zero, o ponto de partida, o nada primordial.

Sem forma ou substância.

Para enfim poder dar certo.

Mas isso NUNCA VAI ACONTECER.



Nenhum comentário:

Postar um comentário