Vontade.
Vontade de zerar tudo.
Família.
Amigos.
Relacionamentos.
Empregos.
Faculdade.
Cidade.
País.
Passado.
Presente.
E futuro.
Personalidade.
Sonhos.
Expectativas.
Esperanças.
Amores.
Desejos.
Trepadas.
Memórias.
Músicas.
Livros.
Filmes.
Redes sociais.
Apelidos.
Altura.
Peso.
Cor.
Cabelo.
Roupas, casacos, sapatos e meias.
Opiniões.
Abordagens.
Maturidade.
Estilo.
Palavras.
Gestos.
Sociabilidade.
Tato.
Minha cama.
Meu quarto.
Minha casa.
Pratos preferidos.
Esporte.
Bondade.
Egoísmo.
E um pouco mais.
Tudo.
ABSOLUTAMENTE TUDO.
Zerado. Uma página em branco.
Sem referências de coisas, lugares, pessoas, cheiros, sentimentos e habilidades.
Algo que nunca existiu.
Para ver se, começando de novo, sem nenhum rastro do que sou ou já fui, eu possa enfim encontrar o que procuro.
Eu só preciso ser o zero, o ponto de partida, o nada primordial.
Sem forma ou substância.
Para enfim poder dar certo.
Mas isso NUNCA VAI ACONTECER.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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quarta-feira, 21 de setembro de 2011
#333
Há momentos em que você precisa seguir pelo caminho mais difícil. Porque ele é o melhor. Ou talvez porque seja o único.
E não se trata de filosofia barata, mesmo que seja óbvio e doloroso. É a constatação de que nossos sonhos, muitas vezes, são apenas sonhos. Ainda mais quando são apenas nossos e de mais ninguém.
Ainda mais quando o outro alguém é incapaz de sonhar.
É a história que se repete: o chão que desaparece, a falta de rumo, a insegurança, ansiedade e a impressão de que todas as possibilidades estão contra você. Que as regras do jogo são criadas e modificadas para que exista sempre um único perdedor.
Ainda mais quando se deseja algo que ninguém mais se importa. Pelo menos não contigo.
A sensação da invisibilidade.
Ou de que é preciso se contentar com pouco.
A vontade de gritar que sim, você existe. E tem sentimentos. E uma vida. Um coração. Senso de humor, ronco e bons filmes na prateleira. Bons amigos. Um abraço quente e café da manhã na cama e o desejo de recomeçar toda a noite anterior. Que busca encantar nos menores gestos.
E dividir as coisas banais.
Não é fácil, infelizmente, por mais simples que possa parecer.
E que encaremos o caminho mais espinhoso.
E não se trata de filosofia barata, mesmo que seja óbvio e doloroso. É a constatação de que nossos sonhos, muitas vezes, são apenas sonhos. Ainda mais quando são apenas nossos e de mais ninguém.
Ainda mais quando o outro alguém é incapaz de sonhar.
É a história que se repete: o chão que desaparece, a falta de rumo, a insegurança, ansiedade e a impressão de que todas as possibilidades estão contra você. Que as regras do jogo são criadas e modificadas para que exista sempre um único perdedor.
Ainda mais quando se deseja algo que ninguém mais se importa. Pelo menos não contigo.
A sensação da invisibilidade.
Ou de que é preciso se contentar com pouco.
A vontade de gritar que sim, você existe. E tem sentimentos. E uma vida. Um coração. Senso de humor, ronco e bons filmes na prateleira. Bons amigos. Um abraço quente e café da manhã na cama e o desejo de recomeçar toda a noite anterior. Que busca encantar nos menores gestos.
E dividir as coisas banais.
Não é fácil, infelizmente, por mais simples que possa parecer.
E que encaremos o caminho mais espinhoso.
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