quinta-feira, 18 de agosto de 2011

351

O tempo passou mais depressa do que se esperava. Ao se deparar com a estrada percorrida, percebeu que o percurso fora longo.
Muitas paradas, novos caminhos desconhecidos. Estradas pavimentadas de ouro, ilusões e apenas a boa e velha terra batida.

Que muitas vezes se transformou em lamaçal.

Sem contar as vezes em que se acabou perdido no acostamento. Porque o ônibus partiu e não fez a menor questão de avisar.

E nisso o tempo passou. A estrada se bifurcou. Ou o caminho era apenas um.

Ou vários, mas isso não importava: pois não havia opção. Pelo menos, acreditava-se nisso. Porque havia a necessidade desesperadora de se chegar a algum lugar.

Que era, enfim, lugar nenhum.

Até chegar o momento em que se descobre que o ponto de chegada é o ponto de partida. Pois, não importa o que aconteça, todos os caminhos sempre me levam até você.

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