segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Que meus erros fiquem para trás. Basta de repeti-los. Nada melhor que passar a cometer novos. Mas que eles demorem a acontecer. E sejam raros. Perdoáveis.

O melhor que me pode acontecer é sair pela rua, cantando aquela música que me faz feliz, pensando em quem me faz feliz. Não gosto de musicais, mas me faria bem sair pelas ruas como Richard Ashcroft. Até porque sei que a vida é uma sinfonia agridoce.

Enquanto toda canção que ouvir me fizer bem, a vida será mais leve.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Tudo mais é irrelevante. Que discutam política, religião, reality shows, celebridades e o final da novela, entre tantas futilidades.

Que se dane a crise global.

O importante é que ela está comigo. Passou a fazer parte da minha vida. É com ela que farei planos. Compartilharei sonhos. Falarei dos meus dias e das coisas que nos cercam. Sim, poderei até falar de futebol e celebridades. Desde que seja nesse nosso pequeno universo.

É por ela que ficarei ansioso pelos fins-de-semana. Que meu sono será breve ou ausente. E meus dias se tornarão mais interessantes, intensos, calorosos... Felizes.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A vida é curta demais pra ficarmos a colocar empecilhos em tudo que é importante. Eu sei o que quero, o que me espera, e vou lutar por isso. Não vou deixar pra depois. Eu quero aquele sorriso só pra mim.
Ainda sobre a questão árabe-israelense: alguma dúvida de que OS DOIS LADOS ESTÃO ERRADOS?

Infelizmente, nenhum de nós viverá o suficiente pra ver os dois lados chegando a um acordo, e alcançando a paz.
Dona Neném...

A senhora nos deixou há exatos 13 anos, mais ainda parece que foi... hoje. Tua bondade faz falta.
Radiohead e Kraftwerk in Rio. Parece que Los Hermanos também. Nada mau para quem está ausente desde o mais que distante Rock in Rio 3. E que perdeu, nesse intervalo, Chemical Brothers, Björk, Prodigy, a volta do U2, Franz Ferdinand, Strokes, Muse, Flaming Lips, Sonic Youth, Arcade Fire, Weezer... Pixies não conta, o gordinho e a gordinha se odeiam até hoje.

A grande verdade é que a distância dos grandes centros (e o preço dos ingressos também) prejudica o acompanhamento de tantos shows. E trabalhar numa área em que as folgas são em dias completamente inviáveis "ajuda" a completar o quadro. Mas dia 20 de março estaremos lá.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Você vive ansioso. É tudo tão simples, mas existe uma necessidade quase sufocante de se fazer... Você não sabe. Tanta coisa passa pela tua cabeça, as lembranças, as expectativas, a porta que se abriu. Sim, existem novas fronteiras, e o medo de dar o primeiro passo. Deixar o conforto a que se acostumou. Você tem a necessidade de abraçar o mundo mas, no fundo, quer algo em particular, que seja apenas teu, que esteja sempre lá, à sua espera. Ah, e você quer esperar também, o desejo do eterno reencontro. Um par de olhos, uma volta pelo salão, risadas, segredos, aconchego na madrugada, um café da manhã, um telefonema, compras, planos, almoços de domingo, filmes no conforto da noite, pele, horas de conversa, saudades, um mês, dois, três, a espera na rodoviária, a mensagem inesperada, o afago. Os beijos intermináveis.


Que a semana passe logo.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Dois mil e nove chegou, e trouxe com ele mais um dos blockbusters ianques, "O dia em que a Terra parou". No filme, o personagem interpretado pelo eterno Neo, Keanu Reeves, diz que, se a Terra perecer, o homem é arrastado junto, e que o contrário não aconteceria. Daí, segue-se uma frenética tentativa de se salvar a espécie humana, etc. Enfim, a eterna e surrada história que faz a humanidade se unir contra algo maior que nossas mesquinhas diferenças.

Mas fica a pergunta: E SE FOSSE VERDADE? E se amanhã, ao acordar, você se deparasse com todas as emissoras de TV relatando uma ameaça real e imediata ao planeta? Qual seria a reação das pessoas em geral? E daqueles que decidem as coisas por nós? Agora mesmo vemos os judeus, que sofreram por quase dois mil anos com a Diáspora, a Inquisição, o Holocausto, literalmente "tocando o terror" na Faixa de Gaza. Chineses oprimindo tibetanos. Russos ameaçando deixar metade da Europa com frio. Americanos com o anacrônico embargo a Cuba. Paquistaneses e indianos esperando um motivo qualquer para se matarem. alguém realmente acredita que essa gente toda, entre tantas outras que se matam e perseguem por todo o globo, seria capaz de se unir, repentinamente, contra algo que mal compreenderiam?

A ficção, por mais que existam aqueles que conhecem a verdadeira natureza humana, sempre acaba acreditando que nossa espécie é capaz de ser altruísta, racional, desapegada aos sentimentos ruins, quando tudo parece desmoronar. Claro, isso gera cinemas lotados, lavagem de roupa suja durante o extermínio do planeta não vende ingresso. Mas a dura e dolorosa verdade é que, infelizmente, a humanidade seria capaz de se unir apenas quando fosse tarde demais.

Para nosso alívio, os klingons e tripods existem apenas na imaginação de mentes prodigiosas.

sábado, 10 de janeiro de 2009

O cachorro, a cada dia, mostra porque é o animal que melhor se adaptou a conviver com o homem. De tanto morrer atropelado pelas ruas, estradas e afins, aprendeu a... atravessar a rua pela faixa, e com o sinal fechado.
Já o homem, dotado da capacidade de raciocínio e do polegar opositor que possibilitou a ele subjugar todas as espécies... atravessa a rodovia sob a passarela.
Ok, nem todos os cachorros são espertos, e nem todo ser humano é irremediavelmente imbecil. Mas ser imbecil está na moda, e ser uma criatura canina não é opção.
Pode-se descer a serra, porém... O que irá encontrar? É um lugar sujo, o calor que queima a testa, pessoas desconfiadas que perderam a noção de cidadania, o projétil que não se sabe de onde veio.

Mas, o sorriso... Ah, por ele você será capaz de esquecer de tudo.